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25 Comentários
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"Me ligue! Te amo! Me passe o livro?
Na língua falada, também denominada oralidade, essas construções frasais são admissíveis. O uso sem preocupações com as regras rígidas da gramática normativa é uma característica da língua coloquial."
https://portugues.dicaseexercicios.com.br/nao-inicie-frase-com-pronome-obliquo
"Dê-me dois pães.
A menos em casos raros, todas as pessoas que se encontrarem ali estranharão a frase, haja vista que o normal, o esperado, seria: Me dê dois pães."
http://portugues.uol.com.br/gramatica/inicio-oracao-com-pronome-atono.html
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Penso que aqui, escrever é apenas o médio, o método de fazer os exercicios (podemos igualmente usar uma função de voz, o que as vezes eu faço). Näo é a forma mesma. Penso que há muitos casos quando escrevemos na forma da lingua falada, por exemplo em redes sociais, foruns, emails etc. E em exercícios de inglês, por exemplo, é normal usar formas contraidas, as quais são uma característica da lingua falada.
E o que é mais, me parece que esta frase em particular pertence muito mais à lingua falada que à lingua escrita. Não sei o que é a resposta aqui, mas acredito fortemente que o que Duo deveria usar é a lingua da conversa diária.
Eu acho que devemos aprender primeiramente a linguagem padrão, pois se for aprender cada expressão da língua falada no Brasil demandará muito tempo, além de ser muito complicado, pois cada região tem as suas próprias expressões, e poemas são outras coisas, pois os autores possuem a chamada licença poética.
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Mas concordo naturalmente que "chamei-te" deveria ser aceito, o que ainda não é o caso (17/12/17).
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Entendo, mas cursos deste tipo geralmente não ensinam a língua dos jornais, concursos etc, são cursos da língua normal, a língua falada. (Olhe para qualquer curso para estrangeiros como "Street Smart Brasil", etc). Talvez seja errado, mas toda fonte que vejo parece dizer que iniciar um frase com um pronome obliquo é comum na língua falada no Brasil, embora errado na lingua culta e não usado em Portugal. Acabei de ver um video sobre as regras de próclise etc (para concursos) no qual fala desta diferença, citando esta poema:
https://youtu.be/WYsDX6Ipv5c (11.50)
Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro
(Oswald de Andrade)
"A comparação entre o primeiro e o último versos exemplifica uma das muitas diferenças existentes entre a língua que a gramática normativa considera correta e a língua efetivamente falada pela maioria das pessoas."
https://professoramarialucia.wordpress.com/2010/08/05/pronominais-oswald-de-andrade/
"Neste poema, observa-se a defesa da colocação pronominal que segue o padrão fonético brasileiro – a próclise é mais comum -, diferente do padrão português que orienta a norma culta pela valorização da ênclise."
https://faciletrando.wordpress.com/2015/05/15/analise-poema-pronominais-2/
Sou professor de inglês como língua estrangeira e geralmente usamos a língua falada, informal mas não giria, embora naturalmente ensinamos a língua normativa também. Então a minha pergunta seria - É realmente giria ou alguma coisa que falantes normais no Brasil usariam geralmente na língua informal? :)
Em Português de Portugal, na linguagem quotidiana, diz-se "Ligue-me"; "Amo-te"; "Passe-me o livro"; "Dê-me dois pães.". Por vezes colocamos o pronome antes do verbo mas noutro contexto, por exemplo: "Diz ao Paulo que me empreste o livro." Mas para quem esteja a aprender português pelo Duolingo, eu compreendo a confusão, já que aqui é ensinada a variante do brasil. Infelizmente, no que toca aos cursos para portugueses é uma pena não aceitarem as duas formas de escrever, já que para nós "te chamei" soa só atrasado.
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"Te chamei" é português do Brasil," chamei-te "é português de Portugal☺...estão ambas certas aceitem ambas!!
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Com "essere" sempre muda o particípio de acordo com o sujeito. Quando é "avere", fica no singular masculino, EXCETO quando possui um pronome oblíquo antes (la, lo, li, le, ti, te); aí não concorda com o sujeito, e sim com o pronome oblíquo/de quem se fala.